Mulheres no Agro

Produtividade, eficiência, pesquisa e profissionalismo

17/04/2023 - Atualizado há 1 ano


No mês de março, desde 1975, quando foi instituído pelas Nações Unidas, é mundialmente celebrado o Dia da Mulher. E a Fundação ABC não pode­ria deixar de homenagear aquelas que fazem parte da pesquisa e do desenvol­vimento do agronegócio de maneira ge­ral. Para isso, cooperadas da Frísia, Castrolanda e Capal, mantenedoras da Fundação e profissionais da institui­ção contaram as suas histórias de amor e de trabalho voltado à agricultu­ra, pecuária, estudos e cooperativis­mo.

A intenção de toda a série, que contou com seis episódios, foi valorizar a re­presentatividade feminina no setor, que já tem o seu espaço consolidado de voz, opinião e força. Cada história, com sua peculiaridade, trouxe a sensi­bilidade e olhar da mulher para o setor, demostrando as suas contribuições em uma cadeia tão importante para a economia e para a sociedade.

Do salto à galocha

Uma dessas histórias que a série apre­senta é a da Fernanda Bacelar. A publi­citária que trocou o salto alto e a atua­ção na área da beleza pela galocha e tra­balho com o confinamento de gado de leite. A virada de chave da cooperada da Capal, foi quando a família herdou a leiteria que era dos avós. Reativar e transformar em um negócio eficiente exigiu investimentos em tecnologia, apoio da pesquisa e gestão, com esco­lhas cada vez mais estratégicas.

Força com o olhar voltado à tecnolo­gia
Outra história é a da engenheira quími­ca da Fundação, Keyla Franquitto. Atuando na área da pesquisa, ela bus­ca a melhoria contínua no seu trabalho. Ela acredita que apesar da mulher sem­pre ser considerada frágil, é muito forte e consegue desenvolver o seu olhar pa­ra os detalhes e melhoria da tecnologia do agronegócio.

Pioneirismo feminino no cooperati­vismo
Já para Eizete Teles Peter, primeira e única mulher até hoje a fazer parte do conselho de Administração da Castrolanda, o seu pioneirismo trouxe inspiração a outras mulheres com po­tencial e capacidade para se tornarem parte dos comitês e comissões. Para ela, a visão feminina é necessária, uma vez que essa presença vem acompa­nhada da sensibilidade capaz de com­plementar o todo no cooperativismo.

Resultado para a sociedade

Perceber que o seu trabalho na área de Compras é parte de todo um processo na cadeia de produção de alimentos na região é o que torna a assistente Tamiris Goto Almeida uma pessoa ain­da mais apaixonada pelo agro. Ela con­sidera que cada vez mais o papel da muher é fundamental para a tomada de decisões e entrega de resultados que chegam até a mesa do consumidor. Além disso, esse empenho vem com o compromisso da qualidade do que é fei­to para os cooperados, com reflexos em toda a sociedade.

Sensibilidade na gestão
Os números não foram suficientes para manter a economista Lorena Delezuk Copla longe da pecuária de leite. O amor pelo gado veio da mãe, que desde criança tirava leite das vacas e que por muito tempo foi a gestora da proprieda­de. Para Lorena, a presença feminina fez com que a leiteria crescesse, com a sensibilidade voltada à gestão de pes­soas, administração, junto com o apoio da pesquisa que melhora a nutrição dos animais. A tecnologia e as inova­ções, para ela, foram grandes aliadas no protagonismo feminino neste seg­mento.

Paixão pela profissão

Apaixonada pela profissão, a enge­nheira agrônoma Eliana Fernandes Borsato, incorpora a pesquisa na sua vi­da buscando soluções com as multi­habilidades femininas. Para ela, o amor-próprio, a segurança consigo mesma são essenciais para a conquis­ta e manutenção da sua credibilidade e confiança, fortalecendo o seu espaço e sua presença junto aos produtores atendidos pela Fundação ABC.

 

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