Qual a altura de corte mais indicada para produção de azevém pré-secado?

Uma das formas de aumentar a eficiência da propriedade é utilizando melhor os recursos forrageiros, resultando em menores custos na produção de alimentos, obtendo-se assim maiores lucratividades na produção de leite.

O azevém é uma cultura de inverno bastante exigente em solos, adubação e umidade. Quando suas necessidades são atendidas, resulta em alta produção de massa e qualidade.

A região dos Campos Gerais do Paraná, onde está compreendida a maior parte da área destinada a produção de forrageiras de inverno do Grupo ABC, possui condições edafoclimáticas favoráveis para a produção de azevém.

No Inverno 2023, foram cultivados 32.500 ha de azevém. Diferentemente das demais bacias leiteiras da região Sul do Brasil (PR, SC, RS), os Campos Gerais utilizam o azevém para produção de pré-secado, e não pastejo ou corte verde. Importante salientar que o ponto de corte ou de entrada desses dois propósitos é tecnicamente diferente.

Para pastejo ou corte verde o ponto de entrada dos animais no pasto de azevém, ou de corte, é realizado quando o dossel está com uma altura média de 25 cm. Já o ponto de corte do pré-secado é posterior ao pastejo, ou seja, quando as plantas de azevém estão na fase de pré-emissão das inflorescências, ao final da elongação (GS37).

 

Bem, já falamos sobre o ponto de corte ou entrada nos dois propósitos, mas, qual a altura de corte mais indicada para produção de azevém pré-secado, objetivando um maior potencial produtivo com qualidade?

Para responder a essa questão, foi conduzido um trabalho na Safra de Inverno 2023. A altura da planta de azevém no momento dos 1º e 2º Cortes estão representadas na Figura 2. Com o objetivo de quantificar a altura de rebrote (Figura 4) para cada altura de corte, foram obtidas as medidas de altura de planta aos 2 e 10 dias após o 1º Corte (Figura 3).

Verificamos que, quando cortamos o azevém a 0 cm de altura (rente ao solo), a planta demora mais tempo para se recuperar, iniciando o rebrote de forma mais tardia, quando comparado aos valores dos demais tratamentos (5, 10 e 20 cm).

Foi realizada a análise bromatológica (qualitativa) de todos os tratamentos no Laboratório da Fundação ABC (abcLab) através da espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS), reconhecida como uma valiosa técnica analítica, rápida, precisa, não destrutiva, para determinar com acurácia a composição química de muitas gramíneas e leguminosas forrageiras. A proteína bruta (PB) média obtida no 1º Corte e 2º Corte foi, respectivamente, de 22,35% e 17,52%. A matéria seca (MS%) média foi de 13,83% (1º Corte) e 14,85% (2º Corte).

A fibra em detergente ácido (FDA) média foi de 30,55% (1º Corte) e 34,03% (2º Corte). A fibra em detergente neutro (FDN) média foi de 50,52% (1º Corte) e 50,77% (2º Corte). Esses dados comprovam o que, na maioria das vezes observamos em nossa rede de ensaios forrageiros de inverno, 1º Corte apresentando maior qualidade que o 2º Corte. Outro dado qualitativo obtido foi o Resíduo Mineral (RM) representado na Figura 5. Quando cortou o azevém rente ao solo (0 cm de altura), o valor do RM foi 42% maior quando comparado com a média dos outros tratamentos (5, 10 e 20 cm). Esse aumento do RM é um indicativo de que mais resíduo de solo foi adicionado no pré-secado, fato esse indesejado pelo produtor.

A análise quantitativa da produção de pré-secado de azevém foi feita através dos dados de Massa Verde (MV) (Figura 6) e Massa Seca (MS) (Figura 7); e a análise qualitativa foi realizada através dos dados da Estimativa de Produção de Leite por tonelada de pré-secado (Figura 8) e por hectare (Figura 9).

A produção de massa verde e massa seca por hectare é inversamente proporcional à altura de corte no 1º Corte e diretamente proporcional no 2º Corte. No 1º Corte, quanto menor foi a altura de corte, maior foi a produção de MV (0 cm = 53.407 kg.ha-1 vs. 20 cm = 19.485 kg.ha-1) e MS (0 cm = 9.040 kg.ha-1 vs. 20 cm = 2.734 kg.ha-1). Porém, no 2º Corte, quanto menor foi a altura de corte, menor foi a produção de MV (0 cm = 12.541 kg.ha-1 versus 20 cm = 47.369 kg.ha-1) e MS (0 cm = 1,615 kg.ha-1 versus 20 cm = 7.268 kg.ha-1).

Em relação a qualidade do pré-secado de azevém produzido, quando analisamos o valor médio dos dois cortes através dos dados de produção de leite estimado por tonelada de pré-secado (Figura 8), obtivemos maiores valores absolutos nas alturas de corte de 5 e 10 cm, quando comparado com as alturas de corte de 0 e 20 cm. Os valores são de 1.818 kg.T-1 MS (0 cm), 2.067 kg.T-1 MS (5 cm), 2.171 kg.T-1 MS (10 cm) e 1.945 kg.T-1 MS (20 cm).

A qualidade do pré-secado de azevém no 1º Corte com altura de 0 cm (1.689 kg.T-1 MS) foi inferior às demais alturas (5, 10 e 20 cm). Isso se deve pelo recolhimento do material vegetal de menor qualidade nutricional devido a maior participação de colmos na composição total do pré-secado obtido, ou seja, com uma relação folha/colmo menor.

Também podemos reforçar o que já foi dito anteriormente, 1º Corte apresentando maior qualidade que o 2º Corte, onde a média obtida da qualidade do pré-secado no 1º Corte foi de 2.328 kg.T-1 MS e a média do 2º Corte foi de 1.672 kg.T-1 MS.

Para finalizar a discussão dos resultados obtidos, analisaremos a soma do valor de leite estimado produzido por hectare, em cada altura de corte (Figura 9). Em ordem decrescente, os valores e suas respectivas alturas de corte foram: 9.811 kg.ha-1 (10 cm), 9.605 kg.ha-1 (5 cm), 9.204 kg.ha-1 (0 cm) e 8.528 kg.ha-1 (20 cm). Vale ressaltar que o 2º Corte foi realizado com altura fixa de 5 cm (resíduo) e foi observado acamamento das plantas de azevém na altura de corte de 20 cm no momento do 2º Corte.

Portanto, a sugestão de altura de corte para silagem pré-secada de azevém fica no intervalo de 5 a 10 cm (resíduo). Paralelamente a isso, é importante lembrar as principais questões operacionais envolvidas no processo, ou seja, além de acertar no ponto de corte e na altura de corte, é importante ter cuidado no momento do enleiramento do material para não recolher terra, evitando assim formação de poeira (resíduo mineral) e ocasionando a quebra frequente do equipamento utilizado nessa operação. É sugerido não espalhar o azevém na presença de orvalho (muito cedo), sendo sugerido no intervalo das 10h até as 15h.

 

Azevém, resistência a herbicidas avança

O azevém (Lolium multiflorum) é uma planta rústica que se desenvolve no inverno e é utilizada principalmente como pastagem. Apresenta ciclo anual ou bianual, com fecundação cruzada, rota metabólica C3 e produção de até 3.500 sementes por planta, com desenvolvimento mais vigoroso durante os meses mais frios. Quando presente dentro das culturas como trigo e cevada, o azevém é considerado uma planta daninha e de acordo com levantamento realizado pelo setor de Herbologia na região dos Campos Gerais, possui fluxo de emergência predominante no mês de junho, podendo se estender de julho até outubro, quando a condição climática for favorável (Figura 1).

Quando não manejado, o azevém pode resultar em perdas na produtividade, sendo que 1 planta de azevém por metro quadrado reduz 2,8 kg.ha-1 na produtividade do trigo. Além da capacidade competitiva do azevém com as culturas do trigo e cevada, a presença de biótipos resistentes pode tornar o cenário mais desafiador, pois restringe as opções de herbicidas tanto na dessecação pré-semeadura como na pós-emergência das culturas.

No atual sistema de produção, é comum a presença do azevém resistente ao herbicida glyphosate, mas em levantamento realizado pela Embrapa Trigo (Antunes, 2013) foi observado que mais de 30% das lavouras no Rio Grande do Sul apresentam resistência múltipla, com biótipos resistentes a graminicidas (inibidores da ACCase) e herbicidas inibidores da ALS (como iodosulfuron), além do glyphosate. Mais recentemente, em 2023, um novo levantamento apresentado pelo pesquisador da Embrapa Trigo Leandro Vargas, mostra um crescimento constante no registro de plantas de azevém resistentes aos inibidores da ACCase (Figura 2).

O primeiro passo ao suspeitar que a lavoura está com plantas de azevém resistente é realizar o monitoramento após a aplicação de herbicidas. Quando se trata de resistência, a presença de plantas mortas ao lado de plantas vivas ou rebrotando (Figura 3) é um indicativo que pode ser necessário buscar outro herbicida com mecanismo de ação alternativo.

Antes da semeadura (“dessecação”) o controle de azevém é realizado em dois momentos sendo o primeiro, duas a três semanas antes da semeadura, e o segundo, um a dois dias antes da semeadura. Na primeira dessecação recomenda-se utilizar a associação de glyphosate com inibidores da ACCase (clethodim) e na segunda herbicidas inibidores do fotossistema I (diquat) ou inibidores da glutamina sintetase (glufosinato de amônio). Mas vale lembrar que para os herbicidas inibidores de ACCase é necessário um intervalo entre a aplicação e a semeadura dos cereais de inverno, pois quando aplicados muito próximos da semeadura, podem causar redução da população de trigo ou cevada, portanto, recomenda-se que os inibidores de ACCase sejam aplicados com antecedência de uma a duas semanas em função do herbicida escolhido.

No caso de azevém resistente a glyphosate e herbicidas inibidores de ACCase a semeadura de trigo ou cevada pode ficar inviável, pois o controle fica restrito ao uso de diquat ou glufosinato, que possuem ação somente sobre plantas de azevém muito pequenas, antes de iniciar o perfilhamento, e com altos índices de rebrote.

Nas lavouras onde ainda é possível utilizar graminicidas na dessecação, a utilização de herbicidas residuais no dia da semeadura é uma ferramenta fundamental e que auxilia no controle do banco de semente (Figura 4). Sem o uso de herbicidas pré-emergentes, o manejo de azevém na pós-emergência dos cereais de inverno fica novamente restrito a herbicidas inibidores da ALS ou da ACCase que, como citado acima, possuem casos de resistência.

Então, realizar o monitoramento das lavouras e ter acesso a informações que auxiliem na tomada de decisão podem ser hoje a única ferramenta com o avanço de plantas daninhas resistentes.

Excesso de chuva e recorde de incêndios florestais: o papel do bloqueio atmosférico no clima atual

 

As condições meteorológicas extremas registradas nos últimos meses sobre o Brasil têm chamado atenção devido ao grau de severidade e abrangência. Eventos extremos de chuva ao longo do mês de maio no estado do Rio Grande do Sul (acima de 600mm), que provocaram inundações em várias cidades, deslizamentos de terra, destruição de pontes, casas e rodovias e perda de centenas de vidas. 

Por outro lado, no restante do território brasileiro destacou-se as altas temperaturas no outono e início do inverno, associado a baixa saturação de vapor de água na atmosfera e um veranico de pelos menos 30 dias, com consequências negativas para os setores de energia, saúde,  e agropecuária e meio ambiente, com recorde de focos de incêndio florestal no Pantanal.

Estas condições meteorológicas tão distintas podem ser explicadas pela atuação persistente de uma intensa e ampla massa de ar seco, associada a um sistema de alta pressão atmosférica, que deu origem a um evento meteorológico conhecido como bloqueio atmosférico.  Esse tipo de evento não é algo raro e pode ocorrer em qualquer época do ano, porém é mais frequentes durante os meses de outono e inverno e menos frequentes na primavera e sobretudo no verão. 

Nos últimos dois meses foram registrados a presença de dois bloqueios atmosféricos, sendo o primeiro iniciado em maio, com duração média em torno de 23 a 26 dias consecutivos sem nenhum registro de chuva. O segundo ocorreu no começo de junho, que superou o grau de severidade do primeiro evento e teve duração de pelo menos 30 dias em grande parte do Brasil.  

Muitos estudos têm mostrado que eventos extremos como tempestades severas, vendavais, ressacas, ondas de calor e frio entre outros, apresentaram maior frequência e intensidade nos últimos anos, o que nos leva a projetar esta mesma tendência para os próximos anos. Por isso, destacamos nesta matéria, a importância dos nossos leitores aprofundarem o entendimento teórico sobre bloqueios atmosféricos, como monitorar e principalmente como mitigar seus impactos, especialmente no setor agropecuário! 

A seguir, apresentamos um exemplo de imagem do satélite meteorológico GOES-16, referente às 00h00min do dia 25/06/2024, disponível no módulo de “Tempo Agora” da plataforma sigmaABC, onde são destacadas através da paleta de cores, as nuvens com temperaturas de topo inferiores a -20°C. Esse tipo de nebulosidade pode acarretar numa condição de tempo severo, associado a tempestades e o seu monitoramento pode ser feito através desse tipo de produto meteorológico. Observa-se que praticamente não há áreas de instabilidade na maioria dos estados do Brasil (Figura 1), com exceção para a região Sul e em áreas do extremo norte do Brasil, muito em decorrência do estabelecimento do bloqueio atmosférico.

Processo de formação dos bloqueios atmosféricos

A circulação atmosférica nas latitudes médias (30°S a 60ºS) é marcada pela presença de fortes correntes de vento em altos níveis (2.500hPa ou 10.000m), conhecidas como jatos de altos níveis, que sopram de oeste para leste. Esses jatos são responsáveis pelo deslocamento dos sistemas meteorológicos, como frentes frias, ciclones e anticiclones, em direção ao leste. 

No entanto, essa circulação pode ser interrompida pela presença de um anticiclone (alta pressão atmosférica) quase estacionário em torno de 45°S (frequentemente), o que impede a progressão dos sistemas sinóticos para leste e consequentemente o avanço das chuvas para o restante do país, ficando restritas ao Sul do Brasil, causando precipitações fora do normal, além das altas temperaturas fora de época no Centro-Oeste e Sudeste. A seguir, temos uma ilustração elaborada pela Climatempo que explica, em termos gerais como os bloqueios atmosféricos impulsionaram as chuvas no RS e a onda de calor no restante do Brasil (Figura 2).

Com a atuação persistente desse sistema, os dias tendem a ficar mais secos e ensolarados, impulsionando naturalmente um cenário de forte calor. Por exemplo, a região do Grupo ABC em especial toda faixa mais ao norte, vem registrando temperaturas máximas do ar de até 5°C acima da média histórica para o mês de junho (Figura 3). Dentre as áreas monitoradas pela Fundação ABC, a região de Itaberá no estado de São Paulo, tem apresentado em 2024 valores de temperatura máxima mais quente nos últimos 17 anos, já na região fria do Grupo ABC, as médias estão variando entre 2 até 3°C acima do padrão normal e sem nenhum indicativo de geada, ou seja, algo pouco incomum para região do Grupo ABC nesta época do ano. 

 

 

 

Reunião de Planejamento de Safra: 75% dos produtores destacaram como ‘Muito Relevante’ os assuntos discutidos

Produtores que participaram das reuniões de planejamento de safra, que ocorreram durante o mês de maio, por algumas unidades das cooperativas mantenedoras, avaliaram o conteúdo apresentado pela equipe de pesquisadores da Fundação ABC como ‘muito relevante’. Se incluir ainda os votos para ‘relevante’, a soma totaliza os cem por cento.

Para estes encontros, o time  presentou informações importantes para ajudar os produtores na programação da próxima safra verão. A escolha dos temas foi definida junto com os coordenadores técnicos agrícola de cada cooperativa. Ao todo, foram 27 apresentações, que ocorreram em nove encontros.

Segundo Sílvio Bona, coordenador de marketing, a escolha dos temas junto com o coordenador técnico de cada cooperativa tem o objetivo de levar ao produtor um conteúdo de relevância.
“Como a assistência técnica está mais próxima dos agricultores, por conta das visitas semanais, eles conseguem nos apontar os assuntos que podem ajudar os produtores sanar dúvidas e problemas que estão ocorrendo naquela região, além da atualização das indicações dos melhores genótipos para o próximo plantio, que já é de praxe”, explicou.

Na opinião de Edson Martins de Oliveira, Gerente de Insumos na Castrolanda, os encontros trouxeram informações de apoio aos produtores. “Os desafios para esta safra são de ordem financeira, técnica e climatológica. E foram assuntos nestas áreas que buscamos junto a Fundação ABC. Acredito que conhecer a competitividade dos materiais genéticos de soja e novas biotecnologias, ter clareza da tendência do clima para a curto e médio prazo e avaliar os números e as perspectivas de rentabilidade com as diferentes culturas trarão melhores resultados ao nosso cooperado”, complementou.

Os encontros foram realizados no segundo semestre de maio, ainda dentro das janelas de programação de safra das cooperativas. Foram quatro encontros em São Paulo, sendo em Itapeva, Taquarituba, Taquarivaí e Itararé. E ainda outros quatro no Paraná, em Arapoti, Carambeí, Castro e Piraí do Sul. Ao todo, 303 produtores participaram dos encontros. Como de costume, a Fundação ABC solicita aos participantes para avaliarem as apresentações. A nota média foi de 9,54, numa escala de zero a dez. Os produtores também avaliaram a relevância do conteúdo que foi apresentado,  ou seja, se valeu a pena assistir a palestra. E é daí que saiu o título desta reportagem, na qual 75% dos presentes avaliaram como ‘muito relevante’ e 25% como “relevante”.

Marcos Kazuyuki Kamigoga, que é agricultor em Ponta Grossa (PR) e cooperado da Frísia, é um dos que saiu da reunião muito satisfeito. “Eu quase não fui porque tinha um outro compromisso,
mas acabei indo e não me arrependi. Inclusive já troquei os cultivares que tinha intenção de plantar nesta safra, com base no que foi apresentado”, contou.

Para Luis Henrique Penckowski, gerente Geral na fundação, o resultado vem ao encontro de um dos pilares do Planejamento Estratégico da instituição, implantado no segundo semestre de 2023, que é a proximidade com o produtor. “Queremos ver cada vez mais produtores participando neste encontro que é um ganha-ganha. É bom tanto para o cooperado como também para o nosso time de pesquisa, pois a troca de experiências enriquecem o conhecimento de todos”, finalizou.

Apresentações de Resultados para os assistentes técnicos

Como de costume, as apresentações dos resultados dos trabalhos realizados durante a última safra verão foram apresentados primeiramente aos assistentes técnicos cadastrados na Fundação ABC.

As apresentações foram divididas em duas partes e realizadas na primeira quinzena de maio. Na primeira etapa, ocorreram as apresentações dos setores de Forragens & Grãos, Solos e Nutrição de Plantas, Entomologia e Fitotecnia e Sistemas de Produção, realizadas nos dias 2 e 3 de maio.

Já na segunda etapa, ocorrida nos dias 16 e 17 de maio, apresentaram os setores de Solos e Nutrição de Plantas Herbologia, Fitopatologia, Entomologia e Fitotecnia e Sistemas de Produção. Em junho, no dia 5, os assistentes técnicos que atuam no cerrado brasileiro, pela Frísia e KGL Agronegócio também tiveram um encontro com os pesquisadores da fundação.

Segundo levantamento junto as listas de presença, a presença dos técnicos foi de 87,5% e de acordo com a avaliação realizada a cada apresentação, 76% consideraram a primeira etapa como muito relevante e na segunda etapa, 80%.