Na edição 49 de JUL/AGO 2022 escrevemos sobre a estratégia de custo quanto aos fertilizantes naquela época de riscos de abastecimento pela Guerra da Ucrânia. Mas independente deste cenário temos uma linha de estudo em áreas de pecuarista, que normalmente tem níveis elevados de fósforo (P) no solo, com base em dar segurança na redução da adubação aproveitando estas condições. No final da matéria comentamos que tivemos um resultado de aumento de quase 1.000 kg de milho com uso de inoculante ‘solubilizador’ de P e sem uso de fertilizante fosfatado, tanto que este resultado nos incentivou a abrir um projeto nesta última safra específico de uso destes solubilizadores e agora estamos trazendo estes dados.
Primeiro item técnico a ser discutido é onde esta redução de P poderia ser feito, estamos considerando neste caso áreas com níveis altos de P (acima de 40 mg dm-3 de P em resina por exemplo) e para esta redução total sugerimos ainda mais uma margem (CDC) de 50% (no caso 60 mg de P) além, de que sejam áreas que recebam uso de dejetos, que é rotina no caso dos pecuaristas de bovinos de leite.
Nesta safra (2022/23) abrimos as empresas parceiras e que tem tecnologias de solubilização de P, especialmente inoculantes, a ideia de um estudo nesta linha. Conduzimos então um projeto com 19 tratamentos, incluindo diferentes tipos de inoculantes e combinações de aplicações e demais tecnologias. O estudo foi conduzido em parceria com pecuarista próximo ao CDE de Castro em que o solo tinha estas premissas acima (teor elevado de P e aplicação de DLB) e com milho para finalidade de silagem e aproveitou-se para outras avaliações como desenvolvimento de raízes e produção de grãos.

Na Figura 1 observamos as raízes de milho coletadas na fase de início de enchimento de grãos, é visível a diferença de maior volume e número de raízes finas com uso de inoculantes em relação aos tratamentos controle. Este efeito temos observado e sugerimos ser o maior efeito direto na planta, causando um benefício de maior aproveitamento do fósforo mais de outros nutrientes e água. Era o que precisávamos de ajuda nestes casos que ainda havia uma desconfiança quanto a capacidade das plantas de milho aproveitar os nutrientes do solo, especialmente o P que está em níveis elevados, mas que se colocava que havia resposta a adubação fosfatada.

Nas Figuras 2 e 3 vemos os resultados de produtividade (grãos e leite estimado) de 7 tratamentos selecionados dos 19 estudados. Há uma tendência de aumento de produtividade de grãos e de leite estimado por hectare com uso de inoculantes corroborando com as visualizações de desenvolvimento radicular. Este efeito até fica significativo estatisticamente ao fazer a análise de produtividade de grãos com todos os tratamentos. O fato é que este ano pegamos até uma tendência de área de alta fertilidade ter produtividade menor com uso de adubos fosfatados (tratamento 1, foi a menor média de todas) demonstrando que nem sempre teores elevados de P e com adubação temos os melhores resultados.
Outras observações que fazemos destes resultados e que juntamos com mais projetos na mesma linha são da forma de aplicação, há uma pergunta se pode ir via tratamento de sementes (TS) ou melhor via sulco de plantio (pulverização no sulco da semente), vemos que nos tratamentos 3 e 4 no caso de B. megaterium + B. subtilis onde temos maior segurança destas repostas de produtividade obtida pelo volume de trabalhos realizados, há uma indicação de aumento de dose no caso de sulco de plantio por hectare (de 100 para 150 ml). Já no caso de uso de micorrizas (tratamento 6) inúmeras restrições de compatibilidade com produtos de TS do milho, segundo a empresa fabricante. Importante atender estes detalhes que impactam em resposta técnica e custos de aplicação. Outra lógica da resposta de uso destes microrganismos é que a resposta é maior de acordo com o menor uso de fertilizante mineral, similar ao que acontece na soja quando se aplica adubos nitrogenados, em vez de ajudar atrapalha. Outra questão mais recente e que estamos estudando é a compatibilidade entre os microrganismos e uma possível sinergia entre estes e compostos biostimulantes, como observado em alguns tratamentos deste estudo (disponível no AbcBook para quem tem acesso a esta plataforma).
Está lançado a campanha desafiadora aos pecuaristas de plantio de milho sem uso de adubo fosfatado!!! Sugerimos uso de sulfato de amônio com adubo base (sugerimos não usar ureia pura) para o suprimento de N e S na fase inicial do milho, essencial nestes casos.
Conceitualmente, para que haja um El Niño na sua forma clássica ou canônica e com efeitos globais, é necessário o registro de anomalias positivas no Pacífico Equatorial por um período mínimo de três meses consecutivos. Neste cenário, são observados o acoplamento entre as condições oceânicas e atmosféricas, a alteração no padrão de circulação dos ventos e consecutivamente mudanças nos padrões de precipitação acumulada e temperatura média do ar em várias regiões do planeta.

Diante destas características, os principais centros mundiais de pesquisa e monitoramento em meteorologia e oceanografia destacaram na última semana o status de alerta de EL NIÑO. Tal situação é justificada pela evolução das condições oceânico-atmosféricas associada aos resultados dos principais modelos dinâmicos e estatísticos de previsão climática. A título de curiosidade, nesta última semana foram registrados valores médios de anomalia de temperatura da superfície do mar da ordem de 0,6°C, 0,9°C, 1,2°C e 2,7°C acima da média histórica, nas regiões do Niño 4, Niño 3.4, Niño 3 e Niño 1+2 respectivamente.
Mas o que isso significa? Uma boa forma de entender a intensidade de um evento e seus principais impactos é através de comparações e referências. Assim, os principais meios de comunicação têm associado a situação oceano-atmosférica atual versus 2015, onde registrou-se até então o evento de El Niño com maior intensidade dos últimos 74 anos. Contudo, quando comparamos as informações atuais de monitoramento das condições oceânicas sobre o Pacífico versus o mesmo período de 2015, percebemos
algumas diferenças importantes [Figura 2].



Adicionalmente aos fatores contrastantes e aos pontos de atenção descritos na Figura 2, destacamos ainda que estas tendências observadas podem ser consideradas “inéditas” dentro da série de observações oceânico-atmosféricas referente ao fenômeno ENOS, que por sua vez podem gerar incertezas por parte dos dinâmicos e estatísticos de previsão climática.
Talvez esse possa ser um dos motivos pelos quais as simulações atualizadas em junho demonstrem certa divergência na predição da magnitude do El Niño previsto para 2023 [Tabela 1]. Ao analisarmos os valores trimestrais previstos, observa-se que alguns modelos climáticos estão indicando a possibilidade de um evento muito forte [anomalias superiores a 2ºC], enquanto outros indicam a intensidade forte [anomalias superiores a 1,5ºC], outros moderada [acima de 1ºC] e até mesmo a não configuração do El Niño em 2023.
Porém, sabemos que cada modelo climático possui a sua limitação física e numérica, e pensando nisso, faz-se necessário uma análise geral tomando como base a média dos 25 modelos climáticos associada ao conhecimento do pesquisador, conhecida como análise de consenso [Tabela 1]. Os resultados divulgados no último boletim da previsão climática sazonal da Fundação ABC (atualizado em 27/06/2023), indicou um El Niño de intensidade forte durante o segundo semestre de 2023.

Os efeitos típicos do El Niño sobre a região Sul do país estão associados principalmente ao aumento do volume e distribuição das chuvas, aumento do período com saturação de vapor de água na atmosfera, aumento das temperaturas mínimas e redução da radiação solar incidente em superfície, principalmente durante os meses de primavera e verão, em boa parte da região dos Campos Gerais e Norte Pioneiro do Paraná. Sobre as áreas de nossos cooperados ao Sul de São Paulo boa parte destas tendências ainda são observadas, porém com uma intensidade menor. Em termos gerais, os modelos climáticos projetam para o restante de 2023 um cenário mais frequente e intenso de chuvas para região do Grupo ABC, com destaque para os meses de agosto e novembro [Figura 5].
Já para a região Central do Brasil [GO, DF e TO], o cenário oposto é aguardado, com atraso no início da estação chuvosa, redução dos volumes mensais, veranicos mais frequentes e aumento das temperaturas máximas. Mesmo que a tendência climatológica aponte uma relação fraca ou quase inexistente entre El Niño e o regime pluviométrico, os modelos de previsão climática demonstram exatamente este cenário desfavorável para a produção de grãos em sistemas de produção mais intensificados, com a safra normal e safrinha [Figura 6].

Lembrando que para os cooperados ABC, as atualizações são publicadas mensalmente entre os dias 25 e 30 e disponibilizadas no abcBook. Acesse e confira!
AVISO IMPORTANTE: O setor de Agrometeorologia da Fundação ABC evidencia que estes pontos de atenção são baseados em cenários futuros proporcionados pelas previsões climáticas e análise de similaridade. Destacamos a necessidade do acompanhamento das atualizações mensais que são disponibilizadas aos nossos Cooperados e Contribuintes, entre os dias 25 e 30 de cada mês, através do Sistema de Monitoramento Agrometeorológico do Grupo ABC [http://sma.fundacaoabc.org/previsao_climatica].
Este projeto que será apresentado foi planejado com o objetivo de atender atuais e futuras demandas dos produtores de leite e agricultores que comercializam forragens na nossa região. O foco é principalmente na intensificação agrícola voltada para produção de forragens. Na verdade, considerando os sistemas mais utilizados na nossa região, certamente concluímos que já estamos falando de sistemas altamente intensificados. São sistemas com curtos períodos de pousio, grande aporte e retirada de nutrientes, muitas operações e culturas diferentes sendo implantadas a todo momento.
A produção de leite na nossa região tem aumentado de maneira expressiva. Atualmente, ultrapassa 2,4 milhões de litros/dia, com crescimento de 8% ao ano. Como consequência, aumenta a demanda por forragens de alta qualidade, como silagem, feno, pré-secado, etc. Atualmente, a área de milho silagem é superior a 35.000 ha/ano. Certamente, a capacidade de produzir forragens durante o ano todo com alta produtividade e qualidade é o que permitiu esse aumento na produção de leite com rentabilidade. Agora é o momento de olhar para os próximos anos. Temos alta tecnologia, sistemas altamente intensificados e muito conhecimento sendo aplicado. É preciso, no entanto, destacar que os sistemas agrícolas são bastante pressionados e intensificados quando o objetivo é suprir a demanda de uma propriedade leiteira. O grande erro nesses casos é quando há falta de planejamento e decisões baseadas apenas no curto prazo.
A capacidade de produzir milho silagem e azevém com alta produtividade e qualidade é um dos principais fatores que permitiram a produção de leite na região chegar aos patamares atuais. Mas precisamos olhar para a frente: Como sustentar o aumento na produtividade de leite sem grandes possibilidades de expandir a área?
Nas áreas com objetivo de produzir forragens, há grande exportação de nutrientes e falta de cobertura do solo. Quando a reposição de nutrientes não é adequada, e não há cuidado com as operações realizadas na lavoura, em pouco tempo há o risco de compactação do solo e redução na produtividade e qualidade das forragens. Muitas vezes, a culpa por um ano insatisfatório na produção de silagem e pré-secado não é apenas do clima.
Mas, afinal, quais alternativas o pecuarista tem para garantir a alimentação do rebanho em médio e longo prazo mantendo a fertilidade do solo? Essa foi a grande motivação para a implantação desse projeto. Buscar avaliar diferentes sistemas e diversificação de culturas e acompanhar a evolução das questões físicas, químicas e biológicas no solo.

Há, também, alguns pontos positivos nos sistemas agrícolas voltados para a produção de forragens. Um dos principais é a disponibilidade do dejeto bovino. Os dejetos provenientes de confinamento para produção de leite normalmente são muito ricos em diversos nutrientes, e se usados de maneira adequada podem garantir excelentes níveis de fertilidade na lavoura. Outro ponto importante é que, apesar de não haver palhada normalmente nesses sistemas, é muito provável que a produção de raízes seja mais elevada que em sistemas exclusivamente agrícolas.
De modo geral, portanto, há ainda muitas especulações positivas e negativas, e é preciso avaliar no campo em longo prazo para ter as respostas a tantas perguntas.
O projeto: Intensificação sustentável para sistemas focados em produção de forragens.
O ensaio foi implantado nessa safra de inverno de 2023, e a intenção é conduzi-lo no mínimo até 2027. Abaixo, as descrições dos sistemas que estão sendo testados.
Ao total, no ensaio estão sendo testados 11 sistemas com diferentes configurações. Aqui iremos mostrar os 6 principais que diferenciam em relação à sequência de cultivos e diversificação.
1 – Sistema “padrão”: Silagem de milho e pré-secado de azevém
Esse sistema foi baseado na configuração padrão para produção de forragens em uma propriedade leiteira. Do ponto de vista da produção de forragens, é um sistema com alta eficiência, uma vez que há produção de silagem de milho e pré-secado de azevém de acordo com as melhores épocas de semeadura (Figura 1).

As dúvidas que surgem são em relação aos efeitos em longo prazo desse sistema se repetindo na lavoura. Também é importante avaliar alternativas para reduzir o período de pousio que ocorre entre o corte da silagem do milho e a semeadura do azevém.
2 – Redução do período de pousio e consórcio azevém + trevo persa
Uma possível alternativa para reduzir o período de pousio seria prolongar o período com azevém, atrasando até meados de outubro a semeadura do milho silagem, que consequentemente seria ensilado mais tarde, quase coincidindo com a semeadura do azevém novamente. Na prática, essa é uma situação que muitas vezes ocorre quando a semeadura do milho atrasa em virtude de condições climáticas e/ou operacionais. Além dessa mudança na janela de semeadura, esse sistema também propõe a inserção do trevo em consórcio com o azevém. O trevo é uma leguminosa, e nos sistemas com azevém e milho, a presença de uma leguminosa no sistema pode trazer muitos benefícios para o solo (Figura 2).

3 – Rotação com culturas de grãos
Em algumas propriedades ou talhões a inserção de culturas de grãos é possível e pode ser altamente benéfica do ponto de vista econômico. No entanto, se considerarmos a cultura do feijão, ou até mesmo a soja safrinha, teoricamente são cultivos que não trazem grandes benefícios para o sistema em si. São culturas com ciclo curto e baixa produção de biomassa. No entanto, em um sistema de produção de forragens, com aplicações de dejeto, esse cenário pode ser diferente e trazer novas informações do ponto de vista econômico e agronômico (Figura 3).

4 – Duas safras de milho silagem e aveia branca
Há condições em que, em função do clima menos favorável ao azevém, ou até mesmo em função de uma demanda muito grande de silagem para pouca área disponível, estão sendo cultivadas 2 safras de milho silagem em um mesmo ano agrícola. Em algumas situações, também pode ocorrer o cultivo de sorgo em substituição ao milho safrinha. No inverno, sobra pouco tempo disponível, no entanto é possível fazer cultivo de aveia branca para silagem, por exemplo. Esse é um exemplo de sistema altamente intensificado, porém intensificação exclusivamente econômica e de curto prazo. São condições em que o pecuarista precisa resolver a demanda de alimentos com urgência e não há muita margem para testar alternativas. Porém, em médio e longo prazo, esse tipo de cultivo pode ter consequências negativas para o solo? É uma das perguntas que pretendemos responder com a avaliação desse sistema (Figura 4).

5 – Duas safras de milho silagem e planta de cobertura no inverno
Partindo do sistema anterior e imaginando uma situação em que a área disponível precisa suprir uma demanda muito elevada de silagem de milho na propriedade. Supondo que não haveria necessidade de produzir gramíneas no inverno (produtor poderia comprar ou produzir em áreas mais distantes, por exemplo). Nesse caso, será que o cultivo de uma cultura cobertura com leguminosas em consórcio com outras espécies benéficas ao solo poderia melhorar as condições que permitam o solo suportar essa condição de 2 culturas de silagem por ano?

6 – Diversificação de forrageiras, plantas de cobertura e produção de grãos
Em um sistema com foco na produção de forragens para produção de leite, é praticamente impossível ou inviável pensar em passar um ano agrícola sem produzir silagem de milho. Mas, e seria possível combinar culturas de grãos, plantas de cobertura e diferentes coberturas de inverno em um sistema de rotação? Esse é o objetivo desse sistema (Figura 6).

Figura 6. Esquema representativo do sistema 6 ao longo de 3 anos com diferentes culturas.
Em todos esses sistemas, o planejamento é aplicar dejeto líquido bovino periodicamente, simulando doses e frequência de uma propriedade leiteira.
A Figura 7 demonstra as diferenças de uso da terra nos diferentes sistemas. Como pode ser observado, há grandes diferenças na diversificação e nos períodos ocupados por espécies dentro de um período de 3 anos de cultivo.

Além dos sistemas citados, outros sistemas estão sendo avaliados com diferentes objetivos. Pensando em uma análise futura onde seja possível avaliar a configuração geral de uma propriedade, e também como comparativo com as culturas anuais, estão sendo testados 2 sistemas com culturas semiperenes: Alfafa e tifton. Para isolar o efeito do dejeto, o sistema 1 também será conduzido sem a aplicação de dejeto, consistindo assim em um novo sistema avaliado. Para simular a condição do agricultor que comercializa forragens, também será testado um sistema com azevém e milho silagem em um sistema de rotação com outras culturas de grãos, também sem a aplicação de dejeto. E, com o objetivo de ter um comparativo com a produção de grãos, será testado um sistema voltado exclusivamente para a produção de grãos, em uma rotação de milho, trigo, cevada, soja e aveia preta.
Esse é um ensaio que tende a gerar muitos resultados importantes para a pecuária leiteira. Além dos aspectos agronômicos e econômicos já citados, também serão gerados resultados importantes do ponto de vista ambiental, com a possibilidade de obter informações relacionadas ao estoque de carbono no solo, emissão de gases de efeito estufa, evolução nos níveis de diferentes nutrientes no solo, além de outras informações importantes que são possíveis de ser obtidas quando temos um ensaio de longa duração com a geração de ambientes contrastantes em função das diferenças de cultivo. Também cabe ressaltar que ter esses dados relacionados à produção serão importantes no futuro, tendo em vista as tendências de mercado.
O ensaio contará também com parceria e ajuda financeira da Bayer Crop Science, pelo período de 3 anos. Está inserido dentro do projeto “Pro Carbono” da empresa parceira e gerará informações importantes também para outras regiões. Os resultados desse projeto serão divulgados rotineiramente, assim como visitas e dias de campo serão programadas para aproximar os produtores e discutir sobre as alternativas de sistemas de produção.
Estamos empolgados em trazer uma novidade do módulo de economia rural no sigmaABC, o custo de produção para a Pecuária!
Como todos sabem o sigmaABC é a única ferramenta de gestão que pertence ao cooperado. Então presta atenção nesse ciclo:
– Quanto mais o cooperado usa à mais evoluem as funcionalidades da ferramenta à mais cresce o valor percebido do usuário à mais cresce o valor da ferramenta à mais aumenta o valor da empresa Sigma no patrimônio da Cooperativa à mais aumenta o valor do capital social do cooperado.
É por isso que, mesmo sabendo que o processo de desenvolvimento é de longo prazo, ficamos empolgados em cada entrega de um novo pedaço desse projeto.
E dessa vez o foco foi para a cadeia da Pecuária.
Então vamos pensar juntos? O sigmaABC já possibilita realizar o controle de custo de produção da lavoura de milho, azevém, alfafa, aveia, sorgo ou qualquer outra cultura agrícola que possa ser destinada para o uso como forragem. A novidade agora é que podemos criar rebanhos dentro da ferramenta, e podemos destinar essas forragens aos rebanhos, além de custos com medicamentos, concentrados, serviços e qualquer outra rubrica que existe de custo dentro da cadeia da pecuária.
Vamos avaliar alguns exemplos de relatórios desta funcionalidade?
Na Figura 1 podemos observar o resumo mensal de movimentação de animais com seus respectivos valores:

Essa tela possibilita facilmente a visualização do que aconteceu com o rebanho nesse mês, bem como a influência que ele teve na evolução patrimonial.
A Figura 3 apresenta um resumo dos principais gastos no período com o rebanho

Observamos que com esse relatório, facilmente podemos identificar as principais contas que fizeram parte do custo e os seus valores, todas elas rastreáveis. Aqui podemos observar que os volumosos, se produzidos na fazenda, que começaram lá no controle de custo agrícola, agora podem ser quantificados no seu uso dentro da pecuária. Na Figura 4 podemos avaliar o fechamento da margem de contribuição do período, com um resumo das principais receitas e despesas do respectivo rebanho.

E neste relatório identificamos o resultado do período, com resumo das principais receitas e despesas. Neste exemplo, podemos reparar um resultado negativo, precisaríamos intervir na gestão desse rebanho, concorda? E como percebemos? Pelo simples fato de controlar os gastos que tivemos no período.
E então amigo leitor, gostou dessa funcionalidade? Tem alguma ideia para que fique melhor o uso dela? Converse com a equipe do sigmaABC, com o técnico da cooperativa responsável por prestar assistência e comece a usar você também.