sigmaABC: agora da lavoura ao cocho!

Estamos empolgados em trazer uma novidade do módulo de economia rural no sigmaABC, o custo de produção para a Pecuária!

Como todos sabem o sigmaABC é a única ferramenta de gestão que pertence ao cooperado. Então presta atenção nesse ciclo:

– Quanto mais o cooperado usa à mais evoluem as funcionalidades da ferramenta à mais cresce o valor percebido do usuário à mais cresce o valor da ferramenta à mais aumenta o valor da empresa Sigma no patrimônio da Cooperativa à mais aumenta o valor do capital social do cooperado.

É por isso que, mesmo sabendo que o processo de desenvolvimento é de longo prazo, ficamos empolgados em cada entrega de um novo pedaço desse projeto.

E dessa vez o foco foi para a cadeia da Pecuária.

Então vamos pensar juntos? O sigmaABC já possibilita realizar o controle de custo de produção da lavoura de milho, azevém, alfafa, aveia, sorgo ou qualquer outra cultura agrícola que possa ser destinada para o uso como forragem. A novidade agora é que podemos criar rebanhos dentro da ferramenta, e podemos destinar essas forragens aos rebanhos, além de custos com medicamentos, concentrados, serviços e qualquer outra rubrica que existe de custo dentro da cadeia da pecuária.

Vamos avaliar alguns exemplos de relatórios desta funcionalidade?

Na Figura 1 podemos observar o resumo mensal de movimentação de animais com seus respectivos valores:

Essa tela possibilita facilmente a visualização do que aconteceu com o rebanho nesse mês, bem como a influência que ele teve na evolução patrimonial.
A Figura 3 apresenta um resumo dos principais gastos no período com o rebanho

Observamos que com esse relatório, facilmente podemos identificar as principais contas que fizeram parte do custo e os seus valores, todas elas rastreáveis. Aqui podemos observar que os volumosos, se produzidos na fazenda, que começaram lá no controle de custo agrícola, agora podem ser quantificados no seu uso dentro da pecuária. Na Figura 4 podemos avaliar o fechamento da margem de contribuição do período, com um resumo das principais receitas e despesas do respectivo rebanho.

E neste relatório identificamos o resultado do período, com resumo das principais receitas e despesas. Neste exemplo, podemos reparar um resultado negativo, precisaríamos intervir na gestão desse rebanho, concorda? E como percebemos? Pelo simples fato de controlar os gastos que tivemos no período.

E então amigo leitor, gostou dessa funcionalidade? Tem alguma ideia para que fique melhor o uso dela? Converse com a equipe do sigmaABC, com o técnico da cooperativa responsável por prestar assistência e comece a usar você também.

Reguladores de crescimento em cereais de inverno com uso para forragem

A possibilidade de uso dos cereais como trigo ou cevada para alimentação animal promove expansão de área com cultivo dessas culturas. Em um sistema de produção de grãos, a busca pelo teto de produtividade tem como ferramenta o uso de reguladores de crescimento, mas em um sistema com o objetivo de produção de forragem, essa estratégia pode auxiliar na produção de massa ou na qualidade de leite produzido? Antes de responder essa pergunta vamos entender o que é regulador de crescimento e como pode ser utilizado no trigo e na cevada.

Esse termo é empregado para compostos naturais ou sintéticos que exibem atividade no controle do crescimento e desenvolvimento da planta. Diversos reguladores sintéticos de crescimento que têm sido utilizados comercialmente atuam inibindo, de algum modo, a síntese de giberelinas (Enéas Filho et al., 2010). As giberelinas são hormônios vegetais que estimulam a divisão celular e/ou a elongação celular (Taiz; Zeiger, 2004). O trinexapac-ethyl, produto comercial Moddus, é um regulador de crescimento com registro para o trigo, cevada e aveia-branca, que atua na síntese de giberelinas nas plantas e promove redução no comprimento do colmo com redução da altura da planta, evitando o acamamento (Amrein et al., 1989). A máxima inibição do crescimento ocorre até duas ou três semanas após sua aplicação (Fagerness; Penner, 1998).

Alguns anos atrás o principal uso do trinexapac-ethyl era o controle do acamamento, principalmente em cultivares de porte mais alto ou suscetíveis ao acamamento. Porém, no cenário atual com cultivares de porte mais baixo e tolerantes ao acamamento essa é uma ferramenta que, mesmo na ausência de acamamento, garante incrementos significativos na produtividade  nas áreas de produção de grãos e ganho na qualidade da forragem.

Durante 3 safras, entre 2019 e 2021, o setor de Herbologia estudou diferentes cultivares de trigo e cevada com o objetivo de produção de massa para silagem (Figura 1). A aplicação de trinexapac resultou em ganhos de até 33% na produção de massa verde e de 9,8% na produção de leite estimado. O ganho médio da produção de massa verde nas 3 safras foi de 9,4% com a aplicação de Moddus, enquanto para a produção de leite estimado, em quilogramas por tonelada de matéria seca, foi de 3,7%. Portanto, através da análise desses resultados se observa as vantagens da utilização do trinexapac mesmo quando o objetivo do cereal de inverno é produção de silagem, através de mudanças na anatomia e na morfologia das plantas que resulta em incremento na produção da forragem.

Ficou na dúvida sobre qual o momento correto de aplicar? Quais os efeitos do trinexapac-ethyl sobre as plantas? Ou até mesmo como identificar a época correta? A Edição 44 da Revista Fabc, publicada em julho/agosto de 2021 tem essa informação completada e detalhada, confere lá!

 

Eliana Fernandes Borsato
Luis Henrique Penckowski
William Kuff

Show Tecnológico Inverno será realizado em dois dias!

As apresentações serão realizadas no mesmo formato do Show Tecnológico Verão, com horários fixos. Sempre às 9, 11, 14 e 16 horas

 

Os temas que o time de pesquisa da Fundação ABC irá apresentar na sétima edição do Show Tecnológico Inverno foram definidos e já começaram a ser divulgados. Serão seis temas que direcionam para as principais culturas de inverno na região, que vão do manejo ao impacto financeiro. A lista pode ser conferida no quadro abaixo.

E esta não é a única novidade. Além de ser realizado em dois dias, o evento também foi antecipado no calendário. Tradicionalmente ocorria no fim de setembro, mas a partir desta edição será na metade do mês. Um dos motivos é porque o Show Tecnológico Inverno teve sua área ampliada e as empresas poderão realizar plantios demonstrativos em seus espaços.  “Também não teremos mais o giro pelo campo com guias. Seguiremos com as apresentações da fundação no mesmo formato como é realizado no Show Tecnológico Verão, com horários fixos e apresentações simultâneas”, complementa Silvio Bona, supervisor de marketing e integrante da comissão organizadora.

As mudanças também foram bem aceitas pelas empresas parceiras da instituição, tanto é que em duas semanas, uma das modalidades de participação já estava esgotada. Até o fechamento desta edição 21 empresas já garantiram a sua marca na sétima edição. No ano passado, 13 empresas estavam presentes.

Segundo Luís Henrique Penckowski, gerente Técnico de Pesquisa na fundação, o Show Tecnológico Inverno vem mostrando um crescimento gradativo e sustentável, se mostrando importante para os produtores da região, para a Fundação ABC e para as empresas parceiras. “Começamos este evento, em 2017, com uma participação de 233 pessoas e na última edição tivemos um público superior de 700 e com um índice de qualidade de 93,3% (NPS). É mais que certa esta ampliação que estamos fazendo”, destaca.

Ainda sobre os números, na pesquisa feita com os visitantes, durante todas as edições, as apresentações realizadas pelos setores de pesquisa da fundação sempre foram maiores que 9.5, numa escala de zero a dez. E a organização do evento, nunca teve média abaixo de 9.

A sétima edição será realizada no Campo Demonstrativo e Experimental de Ponta Grossa, ao lado da construção da Maltaria Campos Gerais, na rodovia PR-151, entre os municípios de Carambeí e Ponta Grossa. As inscrições poderão ser feitas pela internet, a partir de agosto, no site do evento: www.fundacaoabc.org/show

Paraná realiza simultaneamente 16ª ExpoFrísia e 6ª Digital Agro

Pela primeira vez, as feiras ExpoFrísia, voltada para o agronegócio, e Digital Agro, que reúne as principais tecnologias e nomes da agricultura 4.0, acontecerão de forma simultânea em Carambeí (PR). Os eventos são organizados pela Frísia Cooperativa Agroindustrial, com o apoio técnico da Fundação ABC, e se tornaram referência para uma produção agropecuária sustentável, inovadora e eficiente. Os eventos, um dos mais expressivos em tecnologia e inovação no agronegócio do Brasil, acontecerão entre os dias 27 e 29 de abril, no Parque de Exposições Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí.

Gerente executivo de Estratégia e Inovação da Frísia, Auke Dijkstra destaca que as feiras acontecerão dentro de uma das regiões mais produtivas e diversificadas no Brasil, os Campos Gerais do Paraná. Com o tema “Tradição em inovar”, as duas feiras irão se complementar ao unir a pecuária e a agricultura, a história e o futuro.

“Com os dois eventos acontecendo de forma simultânea, estamos criando um grande ponto de encontro em Carambeí para pecuaristas e agricultores. Teremos empresas expondo suas mais eficazes tecnologias, palestrantes que abordarão a perspectiva para os segmentos e um público formado em grande parte por produtores e tomadores de decisão do agro”, conta Dijkstra.

Estrutura

Os eventos contabilizarão mais de 50 expositores, com aproximadamente dez startups e mais de  20 horas de conteúdo. Serão duas áreas dentro da feira: a Arena ExpoFrísia e a Arena Digital Agro. 

Para a primeira, o público terá acesso ao melhor em genética, manejo e produtividade dos animais, ocorrendo as tradicionais exposições da raça holandesa, o Clube de Bezerras e a Copa dos Apresentadores. 

Já para o Digital Agro, as novidades que acompanham um campo mais digital, com troca de informações, internet das coisas, drones,  sistemas de gestão, ESG e alimentos do futuro. Na feira, o público terá acesso a, entre outras atrações, dinâmicas de tecnologia, Arena de Pitch e Espaço para Startups.

Em 2022, o Digital Agro aconteceu em Curitiba com o objetivo de mostrar para a sociedade urbana quais as novidades do campo e como o agro está se preparando para a constante demanda do consumidor. Agora, a feira retorna ao seu ecossistema de origem, onde estão presentes as mais eficientes e modernas propriedades rurais, com uma produção agropecuária sustentável e de alta rentabilidade. 

Serviço:

16ª ExpoFrísia e 6ª Digital Agro

Data: 27 a 29 de abril (quinta a sábado)

Horário: Quinta: 10h às 21h

                   Sexta: 9h às 20h

                   Sábado: 9h às 19h

Local:       Parque de Exposições Frísia

                   Anexo ao Parque Histórico de Carambeí

                   Avenida dos Pioneiros, 4.050

                 Carambeí (PR)

Entrada gratuita

Inscrição em: www.expofrisia.com.br